domingo, 13 de junho de 2010

Em sonho anuciam a minha morte


Em sonho anunciam a minha morte: as pessoas falam umas para as outras, propalam, propagam, divulgam para longe a minha vaga morte, nas vozes vagas de um tempo vago.
Na vigília estamos próximos e claros, sem problemas e programas, as mãos diligentes e os relógios certos.
Já não sei se devo morrer ou viver, se estou viva ou estou morta, se a minha habitação é de terra, na terra, ou de que substância, em que lugar, de que reino, a que distância, em que deveres enlaçada.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reflexão...


"De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo o fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morra esteja vivo, quem quase vive já morreu."

O Morto


Creio que o morto ainda tinha chorado, depois da morte: enquanto os pensamentos desagregavam, depois de o coração se acostumar a ter parado.Creio que sim, porque uma gota de choro havia entre as pálpebras, feita de força já tão precária que nem pudera ir mais além, que não correrá, nem correria, e que também não secava. E que ninguém teria tido a coragem desumana de enxugar. Por que foi que chorou? Que lembranças de sua vida chegaram até, ali, reduzido aquilo? Sua vida não foi nem boa nem má, foi como a dos homens comuns, a dos que não fizeram nenhum destino: aceitaram qualquer... Dentro dele se debateram todas as coisas, e de dentro dele todas as coisas saíram repercutindo sua incerteza. Creio que o morto chorou, chorou depois da morte. Chorou por não ter sido outro. Mas sobre seus olhos uns outros, mais infelizes, que estavam vendo, e entendendo, e continuavam sem nada. Sem esperança de lágrimas. Recuados para um mundo sem vibração. Tão incapazes de sentir que se via o tempo de sua morte. Antiga morte já entrada em esquecimento. Já de lágrimas secas. E no entanto, ali perto, contemplando o morto recente. Como se ainda fosse vida.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Qual o tamanho de um sonho?



Existem coisas que não podem ser medidas pelos padrões convencionais. Elas têm outra dimensão, outro volume, outro peso.
É o caso da imaginaçãos. É o caso da fantasia. E é o caso dos sonhos.
Você pode ter um sonho pequeno, que se transforme em algo muito maior. Ou pode ter um grande sonho que, no decorrer do tempo, ajude você a realizar as pequenas e as grandes coisas da vida.
Na verdade, não é o sonho em si que importa, mas o que você faz com ele.

Confesso...


Confesso que ando perdida no mundo dos sonhos, buscando uma realidade difícil de encontrar.
Confesso que não sou uma pessoa perfeita...
Confesso que vivo intensamente cada momento, cada sentimento...
Não penso antes de agir...apenas faço...jah me arrependi muito por ter feito coisas sem pensar...mais tudo acaba valendo a pena.
Tudo que fiz, tudo que acertei, tudo que errei, me levaram a ser o que sou hoje.
Perfeita ou imperfeita não importa, o que importa é que eu aprendi e que aprendo todos os dias com a vida, com a minha vida.

Sejam BEM VINDOS ao My Confessions' =)